segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pharrell Williams - Happy é a melhor música de 2014









It might seem crazy what I’m about to say
Sunshine she’s here, you can take a break
I'm a hot air balloon that could go to space
With the air, like I don't care, baby, by the way

Because I’m happy
Clap along, if you feel like a room without a roof
Because I’m happy
Clap along, if you feel like happiness is the truth
Because I’m happy
Clap along, if you know what happiness is to you
Because I’m happy
Clap along, if you feel like that’s what you wanna do

Here come bad news talking this and that
Yeah, give me all you got, don’t hold me back
Yeah, well, I should probably warn you I’ll be just fine
Yeah, no offense to you don’t waste your time
Here’s why

Because I’m happy
Clap along, if you feel like a room without a roof
Because I’m happy
Clap along, if you feel like happiness is the truth
Because I’m happy
Clap along, if you know what happiness is to you
Because I’m happy
Clap along, if you feel like that’s what you wanna do

Happy, bring me down, can't nothin'
Bring me down, my level's too high
Bring me down, can't nothin' bring me down
I said (let me tell you now)
Bring me down, can't nothin'
Bring me down, my level's too high
Bring me down, can't nothin' bring me down
I said

Because I’m happy... ♫♪♪ 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

SOFRA CALADA NEGRINHA?!
Foto: Web
Personagem Neidinha da novela Em Família.

Eu cheguei a pedir pro meu irmão ver o desdobramento desta cena...
E o que vimos foi uma moça calada e pessoas chorando como se não houvesse nada a fazer.
Onde ficou a denuncia? E os medicamentos que são ministrados pós-estupro?
Nada. Absolutamente nada foi feito.
É como dizer: Aceite seu papel negrinha.  Ser usada e largada na rua.
Lamentável!
Quando eu falo que odeio novelas algumas pessoas fazem cara de Uó, mas deviam se enojar com o que prega uma novela. O machismo mata nesse país e a novela mostra um “romance” que mata. E novamente uma exibe os negros e as negras numa situação inferiorizada e sempre sofrendo e sendo subjugados.
Sem contar toda maldade que ensinam nessas novelas, que a meu ver faz a terrível bruxa dos contos de fadas parecerem anjos. A instalação e disseminação da fofoca e o espirito de intrigas são os hábitos mais repetidos por quem assiste as tais “renomadas” obras.  Sem contar a sensação de que tudo eh liberado sem hora ou lugar. A novela no Brasil tem o papel da comunicação alemã na era Hitler. Trabalhar a mente dos manipulados, e por meio das novelas impõem opinião e costumes. Admirável chip novo ou Gado marcado?!
E o pior eh que idolatram o dono do porrete. Carne e mais carne surrada dia pós dia e a carne mais barata do mercado segue sendo a carne negra! E o pior que todos e isso independentemente de cor, credo, orientação sexual e religião.
O povo segue e como crianças vivem e imitam tudo, desde as roupas, falas e o pior...
O comportamento nocivo! Eu estou sinceramente aguardando uma retratação por parte do autor Manuel Carlos. Ou algo dentro do contexto da obra que explique o estupro da negrinha. Porque ate este momento não passou de uma agressão gratuita.
Violação dos negros brasileiros que são vitimas de uma TV que segrega.
Estou digitando por celular logo escrevo sobre o assunto.
Quero ver o remendo do autor.
Ate então considerado poético por mim.
Espero tenha uma historia e não uma desculpa.
Estou cansada de pedidos vazios de desculpas.
E profundamente triste por ver negras jovens e bonitas dizendo que a personagem foi burra ao entrar no carro (como se a culpa do estupro fosse da moça violada!).
O machismo é ainda pior que o racismo já incrustado nas novelas, mas a junção ambos é em boa parte culpada de tamanha devastação sócio brasileira.
Por Gabriela Amaral

domingo, 12 de janeiro de 2014

MOVAP: EROS, FILOS E ÁGAPE

MOVAP: EROS, FILOS E ÁGAPE: EROS, FILOS E ÁGAPE “Os gregos estão falidos, mais uma vez, porém seu legado é imortal” (Aluizio Gomes) Por Karoly Vieira Jard...

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Hino - Fernandinho



Posso ouvir os passos do meu rei
Posso escutar seu coração
Da minha escuridão me libertou
Posso ouvir seu espírito clamar

Eu ouço: "filho meu, chegou tua hora de brilhar
Você nasceu pra mim"
Eu ouço: "filho meu chegou tua hora de brilhar
Você nasceu pra mim
Pra esse tempo"

Posso ouvir o santo som aqui
Anunciando sobre um grande rei
Rompendo as barreiras e grilhões
Eu quero ouvir o pai a me chamar

Eu ouço: "filho meu, chegou tua hora de brilhar
Você nasceu pra mim"
Eu ouço: "filho meu chegou tua hora de brilhar
Você nasceu pra mim
Pra esse tempo"

Esse o hino dessa geração
Usa-nos deus, aqui estamos
Queremos mais de ti, senhor
O teu amor nos alcançou

Ah! jesus é rei
Ah! me conquistou
Ah! me libertou
Pra viver uma nova história

Vamos mudar o mundoooooo!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nelson Mandela



Nosso maior medo não é sermos inadequados. Nosso maior medo é não saber que nós somos poderosos, além do que podemos imaginar.
É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?”.
Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus.
Você, pensando pequeno, não ajuda o mundo. Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.
Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós. Isso não ocorre somente em alguns de nós; mas em todos.
Enquanto permitimos que nossa luz brilhe, nós, inconscientemente, damos permissão a outros para fazerem o mesmo.
Quando nós nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libertará outros.”
Nelson Mandela

Nkosi sikelel' iAfrika



Hino da África do Sul

Nkosi sikelel' iAfrika
Nkosi sikelel' iAfrika
Maluphakanyisw' uphondo lwayo,
Yizwa imithandazo yethu,
Nkosi sikelela, thina lusapho lwayo.

Morena boloka setjhaba sa heso,
O fedise dintwa la matshwenyeho,
O se boloke, O se boloke setjhaba sa heso,
Setjhaba sa South Afrika - South Afrika.

Uit die blou van onse hemel,
Uit die diepte van ons see,
Oor ons ewige gebergtes,
Waar die kranse antwoord gee,

Sounds the call to come together,
And united we shall stand,
Let us live and strive for freedom,
In South Africa our land.

Hino da África do Sul

Deus abençoe a África
Deus abençoe a África
Que suas glórias sejam exaltadas
Ouça nossas preces
Deus nos abençoe, porque somos seus filhos

Deus, cuide de nossa nação
Acabe com nossos conflitos
Nos proteja, e proteja nossa nação
À África do Sul, nação África do Sul

Dos nossos céus azuis
Das profundezas dos nossos mares
Sobre as grandes montanhas
Onde os sons se ecoem

Soa o chamado para nos unirmos
e juntos nos fortalecermos
Vamos viver e lutar por liberdade
Na África da Sul a nossa terra.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Elza Soares - A Carne

Depois da polêmica sobre a foto das mulatas de costas com biquíni sendo expostas mercadoria.
Sendo ofertadas por uma mulher igualmente negra ao grande público, apenas uma canção ecoou...


A carne mais barata do mercado é a carne negra 5x
Que vai de graça pro presídio
E para debaixo de plástico
Que vai de graça pro subemprego
E pros hospitais psiquiátricos
A carne mais barata do mercado é a carne negra (5x)
Que fez e faz história
Segurando esse país no braço
O cabra aqui não se sente revoltado
Porque o revólver já está engatilhado
E o vingador é lento
Mas muito bem intencionado
E esse país
Vai deixando todo mundo preto
E o cabelo esticado
Mas mesmo assim
Ainda guardo o direito
De algum antepassado da cor
Brigar sutilmente por respeito
Brigar bravamente por respeito
Brigar por justiça e por respeito
De algum antepassado da cor
Brigar, brigar, brigar
A carne mais barata do mercado é a carne negra (5x)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

NEGRA LI E NANDO REIS



Está com todo som, na boca nas palavras.
Está em outro tom, nas sílabas caladas.
A minha linda voz.

Está como eu estou nas roupas, nas sandálias.
Está aonde eu vou na rua, nas calçadas
A minha linda voz

Sou negra livre
Negra livre
Cheguei aqui a pé.

Para destoar
Para dissolver
Para despertar
Pra dizer

Está na cara, a cor, na sombra das imagens.
Em tudo o que supor, nos contos, nas miragens
A minha linda voz

Está em toda dor, na gota de uma lágrima.
Da em qualquer sabor na beira da estrada
A minha linda voz.

Sou negra livre
Negra livre
Cheguei aqui a pé.

Para desnudar
Para derreter
Para descolar
Pra viver

Para deslizar
Para devolver
Para desbocar
Pra doer

Para desamar
Para adormecer
Para desfilar
Pra vencer!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Racionais MC’s Segunda Capa Rolling Stone


por REDAÇÃO Rolling Stone Brasil 12 de Nov. de 2013 às 07:52

Racionais MC’s estão na capa da edição de aniversário da Rolling Stone Brasil


Sem lançar disco há 11 anos, com opiniões contraditórias e quebrando as regras do jogo, o quarteto permanece como a única voz da música a mobilizar um exército de brasileiros 

O olhar de Pedro Paulo Soares Pereira está fixado no horizonte do Capão Redondo, periferia sul de São Paulo. Apesar de ser primavera, o céu cinza-chumbo dá o tom àquela tarde fria de outubro. Sentado em uma cadeira plástica, com um caderno surrado apoiado na perna e contra o qual desliza o lápis mal apontado, ele está na varanda da Casa Azul, o porto seguro dele na Favela da Godoy. Ali, uma rede de proteção – invisível para quem não é da área –, formada por moradores e amigos, faz a triagem de quem, quando e como pode ter acesso a Pedro Paulo, chamado pela maioria de Brown e, pelas crianças, de “tio Brau”. Mano Brown e o grupo de rap do qual ele faz parte, o Racionais MC’s, estão na capa edição de aniversário da Rolling Stone Brasil, que chega às bancas na próxima quinta, 14. Avessos a entrevistas, os quatro integrantes – ao lado de Brown, Ice Blue, KL Jay e Edi Rock – falaram com exclusividade ao repórter especial André Caramante, relembrando o duro início de carreira e falando sobre diversas polêmicas (ou críticas) que envolvem o nome do grupo.
Uma delas foi um show duas semanas depois do encontro acima, em uma casa noturna “de playboys”, a Royal – com Kleber Geraldo Lelis Simões, 44, Paulo Eduardo Salvador, 43, e Adivaldo Pereira Alves, 43, respectivamente DJ KL Jay, Ice Blue e Edi Rock –, cantando músicas que protestam contra tudo o que se via ali. Eles, “os quatro pretos mais perigosos do Brasil”, como sempre se autodenominam.
A justificativa veio no curto discurso antes de “1 por Amor 2 por Dinheiro”. “Vamos aos fatos. O que leva um homem a estar na rua domingo à noite? Você devia estar descansando, cara. Só há um motivo que me traz para a rua e um deles é esse aqui, ó”, declarou Brown, antes de KL Jay soltar o ruído de uma caixa registradora. Quando questionado mais tarde sobre o show, Brown foi sucinto: “Ele [Marcus Buaiz, dono da boate] não pagou pau pra mim e eu não paguei pau pra ele. Estávamos ali para fazer negócio”.
O fato é que o camisa 10 do Racionais MC’s defende hoje o trabalho do quarteto como um “produto” – para quase qualquer plateia, em quase qualquer lugar. E eles lidam com os riscos disso. “Tem de ter cuidado para não chapar. A Billie Holiday chapou. Fazia show com os brancos a venerando e sabia dos pretos enforcados por aquela plateia que a aplaudia”, divaga KL Jay, para quem o discurso ideológico continua ali, apesar da eficácia duvidosa junto àquele público. “Acho que os convencemos de que estamos certos, mas eles não assumem que estão errados [risos].”
O “show Robin Hood” (“quem tem mais paga um pouco mais para nos ver cantar; que tem menos paga menos ou nada”, diz Brown) passou longe de ter sido um momento tenso na carreira do grupo. Em 25 anos, eles pegaram em armas por ideologia, disseram não a uma indústria pré-estabelecida e deram um nó no modelo de sucesso. Há duas décadas, já haviam despertado discussões por terem angariado fãs bem-nascidos com Raio X Brasil (1993), que trazia “Fim de Semana no Parque” e “Homem na Estrada”. Parecem, portanto, suportar tranquilamente uma nova geração de admiradores abastados, um Lobão vociferante ou críticas por Edi Rock ter ido à Globo divulgar o trabalho solo dele.
“O rap fez mudar muita coisa – ensinou o cara a não ter vergonha de onde mora, do cabelo, da cor, a poder falar da sua quebrada”, avalia, a certa altura, Blue. “Hoje, você vê qualquer moleque falando que mora na favela de peito aberto, mesmo que não more.” E também disse ao negro que é preciso estudar e se cuidar, completa KL Jay. “Racionais é utilidade pública”, diz o DJ, o mais passional e radical da família.
Durante a entrevista, Brown também revela ter cometido pequenos furtos na juventude. “Não tem por que mentir agora. Era uma época em que você roubava ou passava fome. Não era para ostentar. Todos os meus amigos, da mesma geração, começaram a roubar ao mesmo tempo.”
“Posso dizer que o rap me salvou. E o casamento foi minha segunda salvação. Me casei com 18 anos, em um momento em que eu estava com um pé no crime e outro fora. Minha mulher me deu um rumo”, Brown diz sobre Eliane Dias, hoje na linha de frente dos negócios do grupo, com a produtora Boogie Naipe.
Outro assunto que não ficou de fora foi o aguardado novo disco do grupo. Quando dizemos que os fãs estão ansiosos e parecem não se contentar mais com as músicas “soltas” lançadas nos últimos anos (“Cores e Valores”, “Mente do Vilão”, “Mulher Elétrica”, “Dance, Dance”, “Mil Faces de um Homem Leal (Marighella)”, “Gangsta Boogie” e “Homem Invisível”), Brown afirma que ainda não há data para um álbum completo, mas que preparam um EP para ser lançado “em breve”.
“Pode ter até seis faixas inéditas e será para comemorar os 25 anos. Será para download. É para criar um fluxo no nosso canal e um grande tumulto na internet”, diz Blue, o mais negociador do grupo e aquele que diz “não” para quem propõe negócios vistos como pouco rentáveis aos quatro. “Ficamos 20 anos resistindo a não ser uma banda grande, correndo. Éramos a banda do ‘não tem’: não tem site, assessoria, porra nenhuma. Agora tem. Saímos dos problemas. Nós somos chatos pra caralho.”
A expressão “em breve” parece vaga, e de fato é. Na edição de dezembro de 2009 da Rolling Stone Brasil, Brown afirmou que um novo disco do quarteto seria lançado até a Copa de 2010 (leia a entrevista completa aqui). Mas Edi Rock, o Cocão (ou Coquinho, como é chamado pelos amigos) é mais preciso – ou menos impreciso. “Vamos entrar em estúdio em 2014. O disco levará de seis meses a um ano para ficar pronto.”

Fonte: http: Revista Rolling Stone Brasil (Trecho - Texto do Site)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Diário Preto episódio 11 - Seu Cabelo


Identidade das meninas negras pode ser comprometida desde a primeira infância, mas o que alimenta a não aceitação a baixa da autoestima das mulheres é à base da indústria da beleza, do cinema, mídias e meios, porém isto ocorre em todo o mundo de forma homogenia. Por meio dos desenhos, brinquedos, filmes, séries, bandas e movimentos socioculturais. O processo de enegrecimento, que nada mais é do que a conscientização das etnias e a valorização das culturas afro veem numa crescente desde os anos 70' e 80' no brasil. Muito provavelmente por influência dos movimentos Black nos EUA. No Brasil a cultura afro sobrevive em nichos do Rap, Samba, Pagode e Break. As músicas e ritmos cheios de suingue permanecem e resistem ao tempo, mesmo que de maneira segmentada. Já a imagem das negras sofrem constante interferência das modas e das mídias de massa. Quando algumas se recusavam a ter o cabelo crespo e me recordo dessas brincadeiras onde algumas das minhas amiguinhas usavam lenços e toalhas para se sentir femininas e balançavam o falso cabelo como sendo o seu, negando os cachos e o volume. Agora com tantas tecnologias e químicas o sofrimento mudou de nome da Soda e do Henê e dos alisamentos frios, depois de anos a fio sobre o pente quente; Agora as progressivas ameaçam a saúde com Formol que mesmo proibido pela ANVISA segue em uso. E a indústria lucrativa da dita beleza, segue com novos nomes e métodos a cada estação enriquecendo cada vez mais o sistema. 
Tirando a vida e o volume dos cabelos e deixando cada dia mais e mais mulheres com fios esticados e volume reduzido, mirrando as madeixas num progressivo embranquecimento da mulher negra. Empobrecendo a diversidade étnica e cultural na qual o Brasil nasceu.


Miscigenação é a imagem mais empírica de nosso povo. Padronizar a beleza apenas com a grega apolínea não nos permite ter o mesmo nível de valorização entre a beleza negra e a não negra. Enquanto o que realmente deveria preocupar é a beleza natural e impar de cada povo e ou etnia. Valorização da mulher brasileira seria por consequência valorizar as negras em seus muitos estilos e tons.